Foliões esperam ter pelo menos uma excelente segurança e um trânsito mais tranquilo durante o evento
O corso de Teresina todo mundo já sabe que está no guiness book, o livro dos recordes, como o maior do mundo. Neste ano de 2014, a expectativa é de que esse recorde seja mais uma vez quebrado, que caminhões possam lotar as avenidas e que milhares de foliões se esbaldem na folia de pré-carnaval.
Pois bem, os caminhões, esses sim são um dos grandes problemas para aqueles que querem se divertir sem entrar a pé no meio da multidão. Os preços para os que não tem um caminhão próprio e pretendem alugar, não são nada amistosos. Valores são considerados muito altos e beiram a casa dos R$ 2.500 para os que já vem enfeitados, e R$ 1.600 à 1.800 para os que não vem enfeitados. Os valores correspondem para o aluguel de dois dias.
De acordo com a jornalista Joelliny Braga, um caminhão em que seu aluguel chega a R$ 1.200 pelos dois dias, é um aluguel considerado barato. A jovem afirma que em 2013 alugou um veículo e em 2014 tornou a alugar o mesmo, e o preço só teve um pequeno abatimento porque se trata de um amigo.
“Alugar um caminhão por R$ 1.200 está barato; eu só consegui alugar por esse preço por que é de um amigo meu, e também porque já é o segundo ano que alugamos”, destacou.
Fora os aluguéis que já apresentam esse preço elevado por apenas dois dias de folia, os foliões ainda devem se preocupar com a decoração do veículo. Joelliny afirmou que cerca de R$ 1.000 são gastos com a decoração. “Esse valor de R$ 1.200 é sem contar com a decoração do caminhão. Pra deixá-lo bem arrumado são mais R$ 1.000 gastos, a vantagem nisso tudo é que não alugo sozinha, os gastos são divididos, entre cinco pessoas da família”, pontuou a foliã.
Joelliny destacou também seu medo no que diz respeito ao tráfego dos veículos menores entre os maiores e entre as pessoas, já que em outras edições o problema foi identificado com muita freqüência. “Eu espero que não dê a mesma complicação que deu nos anos anteriores, tudo por conta dos carros pequenos. Isso dificultava o tráfego dos caminhões, e o tempo era exaustivo. Espero que esse ano ocorra tudo bem”, disse.
Quanto a segurança do evento, a jornalista foi só elogios e reforçou o pedido para que nesta edição tudo continue de forma organizada e segura. “No que diz respeito a segurança, não tenho o que reclamar, para nós que estávamos nos caminhões, foi tudo muito seguro, esperamos que esse ano seja pelo menos parecido com o que temos visto”, concluiu.
A Fundação Cultural Monsenhor Chaves, responsável pela organização do evento, e que é presidida pelo secretário de Cultura de Teresina, Lázaro do Piauí, a questão da segurança está totalmente assegurada. O comando da Polícia Militar do Piauí definiu a estrutura de segurança que será disponibilizada durante a festa. Ao todo serão 1.000 policiais divididos em dois turnos. O esquema vai contar com 100 motocicletas, 210 HTs, 02 ônibus e 04 viaturas, sendo que o policiamento será feito da concentração à dispersão, com policiais a pé, a cavalo e motorizados, além do acompanhamento aéreo. Todos os grupamentos e batalhões da PM estarão envolvidos na estrutura, incluindo o policiamento de trânsito.
Já em relação ao trânsito durante o evento, a situação também deve ser controlada com antecedência. A interdição da área onde será realizado o Corso vai começar na Avenida Marechal Castelo Branco, na sexta-feira, 21. Os agentes de trânsito estarão trabalhando em parceria com a Ciptran e Polícia Militar, para assim oferecerem total segurança para todos. Pontos de táxi e mototáxi serão instalados ao longo do trecho para ajudar na volta para casa dos foliões.
O corso será realizado no dia 22 de fevereiro, com largada às 15h, a partir do início da Avenida Marechal Castelo Branco.
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