quinta-feira, outubro 17, 2013

Mãe suspeita de espancar bebê é indiciada por tortura em Teresina

Mulher está presa na Penitenciária Feminina desde o dia 8 desse mês.
Exames constataram que as fraturas foram causadas por espancamento.

Marcela Sampaio, delegada da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Marcela Sampaio, delegada da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) concluiu nesta quinta-feira (17) o inquérito que apura o caso da criança de um ano e três meses que sofreu diversas fraturas nas pernas e braços. A mãe é apontada pela polícia como a principal suspeita pelas agressões e foi indiciada por tortura qualificada.
Maria dos Milagres Sousa da Conceição, acusada de torturar a filha (Foto: Ellyo Teixeira/G1) 
Maria dos Milagres Sousa da Conceição, suspeita de torturar a filha 
 
“No inquérito, nós anexamos laudos médicos que provam a gravidade das agressões. Os documentos constataram que a criança não sofre de nenhuma doença nos ossos e que as fraturas foram causadas por espancamento”, disse a delegada Marcela Sampaio, que acompanha o caso.

Ainda segundo a delegada, outro fator que pode agravar a pena da agressora, é o fato da vítima ser criança. “A lei que define o crime de tortura diz que a pena por esse crime varia de dois a oito anos de prisão, podendo se agravar se for cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos”, explicou.

O inquérito será enviado para a Corregedoria da Polícia de onde seguirá para o Ministério Público Estadual. Maria dos Milagres está presa na Penitenciária Feminina de Teresina desde o dia 8.

Para a delegada, a mulher pode ser solta a qualquer momento. “Não vejo motivos para a mulher permanecer presa, ela pode responder o processo em liberdade.
 A prisão dela só foi decretada porque fizemos algumas diligências em sua residência e ela não tinha sido encontrada, então para evitar a fuga de Maria dos Milagres decidimos pedir a prisão”, explicou Marcela Sampaio.

 

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