Deputado Sandro Alex apresentou no último dia 19, o seu relatório final acerca dos estudos da subcomissão sobre os testes realizados com dois padrões
O relator da subcomissão de rádio digital da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT), deputado Sandro Alex (PPS-PR) apresentou no último dia 19, o seu relatório final acerca dos estudos da subcomissão sobre os testes realizados com dois padrões, o europeu IBOC e o americano HD Radio. Acesse o documento aqui.
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Se o Ministério das Comunicações,
auxiliado pelo Conselho Consultivo de Rádio Digital, decidiu não
escolher ainda qualquer dos dois padrões por entender que os testes
realizados até aqui não foram suficientes, Sandro Alex pondera que a
postergação dessa decisão tem acarretado graves consequências, entre as
quais a dificuldade do Minicom em encontrar emissoras dispostas a
participar de novos testes, "evidenciando que é chegada a hora de uma
decisão, sob pena de desperdiçar todo o esforço despendido até aqui".
E a escolha do deputado, a ser referendada pelos demais membros da
subcomissão, foi pelo padrão HD Radio. Segundo o deputado, o HD Radio já
foi adotado por milhares de emissoras nos EUA e no México e, por isso, o
número de receptores comercializado é amplamente superior ao do
concorrente, IBOC.
Além disso, o sistema evoluiu a pedido da subcomissão para a recepção
em telefones celulares o que torna os mais de 260 usuários da telefonia
móvel no Brasil potenciais ouvintes do rádio digital. Embora o deputado
recomende a escolha do padrão europeu, segundo ele, as emissoras não
devem ficar restritas a uma única tecnologia. Dessa forma, as emissoras
que operam em ondas médias, curtas e tropicais poderiam adotar outro
sistema que contemplasse essas faixas.
"Portanto, o Brasil não deve adotar um modelo com exclusividade, nem os
países de origem dos sistemas o fazem, mas, sim, permitir que as
emissoras adotem os parâmetros que melhor atendam às suas
características e aos ouvintes, pois a digitalização do rádio representa
não só uma nova oportunidade de negócio para as emissoras, mas também a
oportunidade de desenvolvimento de políticas públicas inovadoras",
finaliza Sandro Alex.
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