Reservadamente, aliados do presidente Michel Temer começaram a se movimentar em busca de alternativas para evitar que ele perca o foro privilegiado após o peemedebista deixar o Palácio do Planalto, em 2018.
O receio é que os processos contra ele caiam nas mãos do juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato em primeira instância. As informações são do jornal O Globo.
Os movimentos acontecem no momento em que deputados e ministros dos Supremo Tribunal Federal discutem a restrição do foro privilegiado.
Caso mantidas as regras atuais, uma das ideias é que Temer seja nomeado embaixador, o que lhe garantiria imunidade diplomática, mas depende do próximo presidente.
Já se a regra sobre foro privilegiado for alterada pelos deputados, limitando a prerrogativa apenas para o presidente da República, vice-presidente, presidente do Supremo Tribunal Federal e aos presidentes da Câmara e do Senado se discute a inclusão de uma proposta que garante o foro a ex-presidentes. A ideia é defendida abertamente por parlamentares do PT.
Alguns de seus aliados mais próximos, no entanto, acreditam que Temer vai voltar a advogar em São Paulo. Assessores argumentam que, quando deixar a Presidência, Temer terá 78 anos – pela lei, réus com mais de 70 anos têm penas mais brandas.
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