Em 2014, umbanda foi definida como religião e não culto após polêmicas,
No censo de 2010, o Umbanda já era a religião de mais de 400 mil brasileiros.

A Umbanda, que mistura elementos do catolicismo e espiritismo, também tem raízes africanas e indígenas.
Em 2014, uma polêmica questionou a religiosidade da Umbanda.
O juiz da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, reviu a sentença em que havia declarado que candomblé e umbanda não eram religiões e sim cultos.
Após muita polêmica e protestos, o juiz admitiu o erro e modificou parte do conteúdo da sentença.
Ele afirmou ainda que “o forte apoio dado pela mídia e pela sociedade civil, demonstra, por si só, e de forma inquestionável, a crença no culto de tais religiões”.
Eugênio Rosa foi alvo de duras críticas por sua postura que, para os movimentos de defesa da cultura africana, reafirmava estereótipos, preconceitos e racismo.
Na primeira sentença o magistrado chegou ao absurdo de afirmar que para ser considerada religião, uma doutrina teria que seguir um livro-base, como o Corão ou a Bíblia, por exemplo, o que não acontece, segundo ele, com as crenças de matrizes africanas. Apesar da alteração da sentença, o Juiz reiterou a negativa dada na ação movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro que pedia retirada do YouTube de 15 vídeos considerados ofensivos à umbanda e ao candomblé.
Na mesma nota o juiz federal informou que “manteve o indeferimento da liminar pela retirada dos vídeos no Google postados pela Igreja Universal e esclarece que sua decisão teve como fundamento a liberdade de expressão e de reunião”.
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