quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Defensor acusado de corrupção alega inocência

Preso na manhã desta quinta-feira (19), sob acusação de crime de corrupção, o defensor público de União, Adriano Moreti Batista, alegou inocência. Segundo o delegado da divisão de Combate à Corrupção do GRECO, Kleidson Ferreira, o defensor cobrava de R$ 2.500 a R$ 5 mil, por serviços que a defensoria pública oferece gratuitamente.


“As pessoas não tinham condições de pagar, mas faziam esse esforço de efetuar o pagamento na esperança de ter seus pleitos judiciais atendidos. As ações eram variadas, ações criminais, ações de natureza civil”, explicou o delegado.

No total, três pessoas foram vítimas do defensor, mas a polícia acredita que depois da divulgação do caso, mais vítimas venham a aparecer. “Três pessoas foram vítimas. Ele tinha cobrado cinco mil reais de cada uma. Elas pagaram e não tiveram suas ações julgadas procedentes e por isso foram reclamar.”, informou o delegado Kleidson Ferreira.


De acordo com o delegado Carlos César Camelo, presidente do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), a prisão preventiva foi em decorrência de um segundo inquérito policial decretado pelo desembargador Edvaldo Moura. 

“Hoje foi feita uma prisão preventiva, em um segundo inquérito policial instruído contra ele. O 1º inquérito policial foi instalado em julho de 2014 através de uma requisição da promotora de Justiça de União, Giane Vieira, que recebeu vítimas reclamando que haviam pagado quantias de dinheiro para o defensor e que as causas não tinham tido resolução”, explica Carlos César Camelo.


O advogado de Adriano Moreti Batista, Jurandy Porto (foto acima) afirmou que ainda não teve acesso total ao caso e que a defesa de Moreti vai ser baseada na alegação de inocência. Em depoimento a polícia, Adriano Moreti Batista acusa ainda sua secretária de receber propina.

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