quinta-feira, dezembro 18, 2014

Jaques Wagner está mais perto do Ministério das Comunicações

Os caminhos do governador Jaques Wagner (PT) por Brasília ainda não andam bem definidos. Alguns apostam em sua indicação para o Ministério das Comunicações, fato que pode ser anunciado até o fim desta semana. Contudo, novas informações dos bastidores dão conta de que o petista teria rejeitado a indicação para o Ministério da Justiça.
O fato foi noticiado pelo colunista Lauro Jardim, da Radar On-line, da revista Veja. O super Ministério das Comunicações – pois haverá a junção da comunicação social com as atividades habituais do Minicom – ajudará o petista a ter contato direto com a presidente Dilma Rousseff (PT), cuja moral anda em bons lençóis.
O próprio governador informou à imprensa na segunda-feira que estaria com a chefe do Executivo nesta semana.
Ainda na ocasião, o político chegou a confirmar que sua função será na coordenação política, independente de ganhar ou não um ministério. “Sei que estarei na Esplanada dos Ministérios, não sei que prédio. A única coisa que eu sei é que estarei na coordenação política do governo. É uma missão a mais. Em que ministério estarei, ela ainda não me convocou. Devo estar com ela entre hoje e amanhã, mas creio que ela deve decidir o quanto antes”, afirmou o petista, ao lembrar que Antonio Palocci era ministro da Fazenda e foi também da coordenação.
Ele também teceu comentários políticos ao falar da situação em que se encontra após a eleição deste ano. “Pela vitória que demos aqui na Bahia a Dilma, três milhões de votos de frente, eu virei a bola da vez. Aí dizem que Jaques Wagner pode até escolher o ministério, mas não funciona assim”, afirmou. “Eu agradeço ao povo baiano que me deu esta credencial. Eu sou muito amigo da presidenta Dilma. Ela já me convocou. Agora, em qual ministério, eu estarei com ela para conversa e acho que ela vai bater o martelo”, completou.
O petista também fez um balanço positivo do seu fim de gestão. “Deixo o governo com tranquilidade e com um saldo positivo. Sou o primeiro governador que teve oito anos ininterruptos de gestão, o primeiro governador a percorrer os 417 municípios nestes últimos oito anos (...). Se o nosso governo fosse uma olimpíada, ganhamos umas dez medalhas de ouro”, disse.
Wagner também havia ratificado em entrevista à Tribuna que não se envolveria na escolha do secretariado. “Eu aprendi que e melhor forma de manter a boa relação com o sucessor é não meter a colher no governo dele. Rui tem total liberdade, ele que está escalando o time”, informou.

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