Secretário de Fazenda calcula que Estado ganharia entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões por mês, caso nova regra já estivesse em vigor.
Durante a 153ª Reunião do Conselho Nacional de Política
Fazendária, realizada nesta sexta-feira, em Teresina, os secretários de
Fazenda de todo o País
tomaram uma decisão que deve aumentar em dezenas de milhões de reais a
arrecadação de ICMS do Piauí e de outros Estados, a partir de 2015.
Os
gestores decidiram, de forma unânime, aprovar a divisão do imposto
arrecadado por meio do comercio eletrônico, entre os Estados de origem e
os de destino dos produtos.
Atualmente,
toda a alíquota de 17% do ICMS arrecadado nas transações feitas via web
fica com a unidade da Federação em que está sediada a empresa
vendedora.
Pela nova regra, parte desse valor
(10%) passará a ser destinado para os Estados onde residem os
compradores dos produtos, permanecendo o restante do imposto (7%) nos
Estados de origem.
Essa redistribuição ocorrerá de
forma gradual, ao longo de cinco anos, e a ideia dos secretários de
Fazenda é que já no próximo ano os Estados de destino dos produtos
passem a receber 2% do ICMS, aumentando mais dois pontos percentuais a
cada ano, até atingir os 10%, em 2019.
Para que a nova divisão do tributo entre em vigor, porém, ela ainda precisará ser aprovada no Congresso Nacional.
De
acordo com o secretário de Fazenda do Piauí, Silvano Alencar, várias
matérias que tratam sobre o assunto estão em tramitação no Legislativo,
mas a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 197/2012 é a mais
adiantada de todas. “A divisão não vai começar a valer agora, mas nós já
chegamos a um consenso, de forma unânime entre todos os Estados
brasileiros”, comemora Alencar.
O secretário calcula que, se a
nova regra estivesse em vigor a partir deste ano, o Piauí teria
arrecadado entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões apenas nos meses de janeiro
e fevereiro. “Como há uma forte perspectiva de que o comércio
eletrônico tenha um novo crescimento este ano, a arrecadação do Piauí e
tende a ser ainda maior”
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