Máquinas trabalham em ritmo acelerado para entregar a rodovia.

Transcerrado
Na maior obra rodoviária do Piauí, a Transcerrados, o ritmo de trabalho
dos operários e máquinas é intenso. O expediente começa às 7h e só
acaba no fim da tarde, depois do pôr-do-sol. Tudo, para entregar o sonho
de milhares de piauienses no prazo, cumprindo o cronograma da obra. A
rodovia vai interligar a região dos Cerrados piauienses. Na primeira
etapa, a obra contemplará a pavimentação de um trecho de 117
quilômetros, ligando o município de Sebastião Leal ao entroncamento da
PI-395. O prejuízo com fretes, atraso na entrega da produção, caminhões
quebrados estão com os dias contados.

Sr. Felix Marques(Foto: Francisco Leal)
O
empresário Félix Marques conhece bem essa história: ele conta que os
gastos com as péssimas estradas para o escoamento da carga eram
grandiosos. A esperança agora é que isso acabe. “Quando falávamos para o
caminhoneiro que ele iria buscar carga na Transcerrados, ele já
reclamava, sempre um caminhão quebrava, a margem de lucro ficava nos
buracos e atoleiros da região. Quando essa obra ficar pronta tudo isso
vai mudar, toda essa história vai ficar no passado. O que fazemos em
oito horas de viagem vamos fazer em duas”.
A primeira etapa da Transcerrados deve ser entregue à população no
primeiro semestre do próximo ano. Para a execução da obra, o Governo do
Estado está investindo mais de R$118 milhões com recursos próprios. A
pavimentação asfáltica está sendo executada em mistura de concreto
betuminoso usinado a quente, garantindo mais durabilidade ao asfalto.
O engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Filipe
Raulino, explica que até o momento já foram executados serviços de
desmatamento, terraplenagem e sub-base, que é um estrato de 15
centímetros, geralmente composto de pedras de 7 a 10 centímetros de
diâmetro. É a preparação para o asfalto definitivo. “Os trabalhos estão
sendo feitos em ritmo acelerado, com todas as máquinas funcionando a
pleno vapor”, descreve.

Sr. Oscar Leopoldo(Foto: Francisco Leal)
A
Transcerrados é um desejo antigo também dos caminhoneiros. Eles sabem
como ninguém os problemas da falta de uma estrada com qualidade para
transportar uma produção vegetal. O paulista Oscar atravessa o Brasil de
ponta a ponta e uma vez por mês vem para o Piauí buscar soja ou
algodão.
“Quando chegamos no Piauí, comemoramos. É difícil encontrar um estado com tanta estrada asfaltada e pouco buraco, o problema é só quando chegamos na Transcerrados, mas vendo todo esse maquinário aqui dá para acreditar que vamos ganhar mais uma estrada asfaltada. Dá gosto passar por aqui”, diz o caminhoneiro.
“Quando chegamos no Piauí, comemoramos. É difícil encontrar um estado com tanta estrada asfaltada e pouco buraco, o problema é só quando chegamos na Transcerrados, mas vendo todo esse maquinário aqui dá para acreditar que vamos ganhar mais uma estrada asfaltada. Dá gosto passar por aqui”, diz o caminhoneiro.
Nunca um governo investiu tanto na Região dos Cerrados como agora. Além
da Transcerrados, o governador está garantindo o acesso das fazendas à
rodovia. Foi assim com a estrada da Pratinha que foi garantida pelo
governo durante a última viagem a Uruçuí. São 135 quilômetros de estrada
de qualidade. “A Transcerrados é uma grande obra, que foi pensada para
interligar o setor produtivo do Sul do Estado, encurtando distâncias e
valorizando a produção de grãos. É nossa maior obra rodoviária, uma das
maiores de todos os tempos, vamos mudar essa situação, dar mais uma
grande estrada para o Piauí e garantir condições para os empresários e
fazendeiros investir no nosso Estado”, lembrou o governador Wilson
Martins.
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