sexta-feira, agosto 30, 2013

Fenômeno de bilheteria, Cine Holliúdy chega aos Cinemas Teresina O filme cearense promete divertir o público com tiradas cheias de humor

Um fenômeno de bilheteria em estreia nacional, hoje, nos Cinemas Teresina – no Teresina Shopping: “Cine Holliúdy”, uma comédia cearense, que vem batendo recorde de bilheteria no Brasil e no exterior. Embora a crítica especializada venha falando mal da produção, Cine Holliúdy vem agradando em cheio ao público que se vê na pele dos personagens.

Interior do Ceará, década de 1970. A popularização da TV permitiu que os habitantes da cidade desfrutassem de um bem até então desconhecido, o que os afastou dos cinemas. É aí que Francisgleydisson (Edmilson Filho) entra em ação: ele é o proprietário do Cine Holliúdy, um pequeno cinema da cidade que terá a difícil missão de se manter vivo como opção de entretenimento. Esse é o resumo do enredo que está conquistando um público grandioso, surpreendendo o diretor Halder Gomes.

O longa foi aprovado no edital de longa-metragens de baixo orçamento do Ministério da Cultura/2009. O que o público pode conferir agora nos Cinemas é a versão em longa-metragem do premiado “Cine Holliúdy – O Astista Contra o Caba do Mal”. O curta foi visto em 80 festivais de 20 países e ganhou 42 prêmios. “Nos festivais, os críticos me animaram e falaram que tinha que fazer um longa-metragem desse filme e, realmente, tinha muito material para isso”, afirma o diretor Halder. O longa foi lançado em 9 de agosto de 2013, em Fortaleza e em algumas cidades de seu região metropolitana.

Halder Gomes deixa claro que a produção tem cunho regional, mas não da forma estereotipada mostrada pela TV: “Quando eu digo “regional” é porque é um assunto muito particular de um universo pequenininho, mas extremamente universal pelos sentimentos que ele provoca. No meu ponto de vista, as coisas mais universais são aquelas mais regionais de um microuniverso de algum lugar, porque são os que passam verdade, que passam alma e coração. Exibi o Cine Holliúdy em um festival em Bangkok, na Tailândia, e as pessoas receberam com o mesmo carinho que receberam aqui, porque aqueles sentimentos de superação, de determinação são comuns a eles; os tailandeses se viram naquele filme também.”

“Não se trata de caricatura: nós somos assim, o Nordeste é uma grande nação e uma nação que tem sua cultura própria e muito particular em cada lugar, até mesmo com sotaques muito particulares. Mas no fundo somos todos um povo muito parecido. E a identidade muito forte que as pessoas estão tendo com o filme é exatamente delas se verem com autenticidade e não da forma que muitas vezes tentam nos retratar, caricata, que nem soa cearense pra mim, nem soa piauiense pra você, nem soa pernambucano para o Pernambuco. Uma coisa que não é de canto nenhum”, observa o diretor Halder Gomes.

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